No dia 10 de setembro de 2014, reuniram-se no Sintramfor os vereadores Luciano do Trailer, Pastor Manoel e assessores dos vereadores Josino Bernardes, Arnaldo da Nasa, Juarez Carvalho, e Zezinho Gaiola e os membros da diretoria do Sindicato Natanael , Evangelina, Renato, Edir e o advogado Vicente. O objetivo da reunião foi discutir com os vereadores sobre os constantes Projetos de Lei que modificam a Estrutura Organizacional da Prefeitura – criando cargos comissionados, com alteração salarial de 50% a 99% de aumento – e que estão sendo enviados para serem aprovados na Câmara.
Na ocasião, Natanael esclareceu que a aprovação de tais projetos, além de injusta, dificultaria o reajuste de todos os demais servidores, que atualmente têm um Plano de Carreira, que não está sendo considerado em tais propostas. O presidente disse ainda que a posição do Sindicato é, e sempre será, contra qualquer projeto dessa natureza. “O apoio dos vereadores é essencial, como representantes do povo, não podem deixar que tal injustiça seja cometida”, comentou.
Os representantes do Sintramfor cobraram que os vereadores fiscalizem com mais consistência os atos do Executivo, que atualmente tem muitos contratos e cargos comissionados. Pediram ainda que os vereadores investiguem um possível Termo de Ajuste de Conduta (TAC) – firmado pelo ex-prefeito com o Ministério Público – por meio do qual o município se comprometeu a realizar Concurso Público.
Os membros do Sindicato lembraram que os cargos que seriam disponibilizados para o concurso estão sendo ocupados por pessoas contratadas ou em cargos comissionados. O posicionamento do Sintramfor é de que a Prefeitura não pode continuar fazendo processos seletivos, contrariando a Constituição que determina que contratos só podem ser realizados em casos excepcionais. “O Sindicato e os vereadores não podem deixar essa irregularidade continuar, pois não são só os servidores que estão sendo lesados, mas toda a população que não consegue uma vaga para trabalhar na Prefeitura, de forma legal e moral por meio de concurso. Ademais, a contribuição dos contratados para fins de aposentadoria vai para a Previdência Social e isso prejudica a nossa Previfor, que deixa de arrecadar colocando em risco a aposentadoria dos servidores e ainda pode fazer com que a folha salarial venha a ficar comprometida devido à grande demanda de cargos comissionados e contratados”.