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O início

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José Bernardino Rios Junior
Primeiro presidente do Sintramfor

No ano de 1989, funcionários do SAAE, irritados com algumas ações arbitrárias do poder constituído, sentiram a necessidade de ter um órgão que os representassem. Resolveram criar uma associação que defendesse seus direitos. Surgia, assim, a Associação dos Trabalhadores Municipais de Formiga. Em 1992, por questões burocráticas, a Associação se tornou o Sindicato dos Trabalhadores Municipais de Formiga e as lutas em prol dos servidores começavam. A primeira sede foi um pequeno cômodo alugado na Rua Dr. Ênio José Batista, em frente a antiga cadeia. Lá, alguns poucos funcionários atendiam aos primeiros associados. Era uma época difícil e os funcionários públicos ainda nutriam certa desconfiança do Sindicato. O então presidente José Bernardino Rios Junior, lembra com saudosismo desta época difícil. Durante seu mandado, o Sindicato travou uma difícil batalha contra a Prefeitura da época. A pauta era a reivindicação do pagamento de horas extras indevidas. “Conseguimos iniciar um processo contra este abuso de poder e hoje, fico feliz em dizer que todos os funcionários já receberam o pagamento destas horas extras”, afirmou Junior.

Volta por cima

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Edir Cunha
Ex-presidente

Os tempos, porém, não estavam fáceis, havia poucos filiados e, por isso,pouco dinheiro entrava. Até que, os funcionários da Secretaria de Educação começaram a se filiar. Começava, ali, uma nova fase no Sintramfor. Com a saída do Junior, a então vice-presidente, a professora Edir Cunha, assumiu o cargo principal e iniciou uma nova fase. Segundo ela, era hora de arrumar a casa.  A partir de então, o Sindicato começou a focar apenas nos trabalhadores formiguenses. “Antes, os funcionários das cidades da região também faziam parte do Sintramfor. Nós percebemos que seria inviável atender a todas essas pessoas.” afirmou Edir. Com a papelada pronta e o foco nos servidores da cidade, o Sindicato começou a ganhar força. Novos filiados chegaram e, com eles, novas questões. Foi preciso adquirir uma nova sede que comportasse o movimento e, então, o Sintramfor adquiriu sua primeira sede própria na Rua Francisco Caldas.

Continuidade

pizap.com13726147940691Mesmo com as melhoras, muitos servidores ainda se mantinham afastados do Sindicato. Utilizavam os serviços judiciários, buscavam soluções imediatas, mas não se filiavam. Era preciso de algum atrativo para que os funcionários se tornassem sindicalizados. Foi então que, Ana Paula Melo (foto), presidente da época, decidiu procurar médicos da cidade e os convidar para fazer parte de um convênio médico com o Sintramfor. Os descontos nas consultas e exames atraíram funcionários formiguenses. Além disso, os funcionários puderam ter a opção de contratar um plano de saúde atrelado ao Sindicato, que por sua vez passou a receber uma maior aderência de trabalhadores. “Quando assumi, o sindicato contava com 200 sindicalizados e no fim do meu segundo mandado já estávamos com 1200”, afirmou Ana Paula. Com estas novas demandas, foi preciso comprar uma nova sede para que o Sindicato pudesse oferecer aos sindicalizados uma melhor infraestrutura. Atualmente, a nova sede, que  funciona na Rua Maria       Amélia da Fonseca, possui uma boa infraestrutura para atender a todos os sindicalizados e também aos membros da diretoria.

Planos para o futuro

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Natanael Gonzaga
Atual presidente

Enfrentar desafios, lutar por benefícios e ser o interlocutor do servidor com os órgãos públicos, este são algumas das funções que o Sintramfor assumiu e continuam fazendo parte das metas da nova diretoria. Natanael Alves Gonzaga, atual presidente, acredita que o Sindicato é uma importante arma que os funcionários possuem. “Como presidente, o meu foco não é obter elogios, e sim lutar por lutar, lutar por melhoras.” No início deste ano, o Sintramfor se uniu aos trabalhadores para reivindicações da Campanha Salarial/2013 e uma coisa ficou clara, os servidores puderam perceber que o Sindicado é de todos. “Antes, muitos falavam que o Sintramfor era só dos servidores vinculados à Secretaria de Educação. E eu fiquei muito feliz ao perceber, no dia da paralisação, membros de todas as secretarias da Prefeitura. A união dos sindicalizados foi uma grande vitória.”.

A história do Sintramfor ainda está sendo construída, mas algo com certeza não irá mudar. “Continuaremos trabalhando pelo e para o servidor. Juntos, podemos mudar a história de Formiga.”, concluiu o atual presidente.

 

 

 

 

 

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